Tes·sel·late

sábado, agosto 07, 2004

Incursões ao mundo dos hackers

Voltei a estudar informática. Só um pouquinho de programação e servidores e talz. Mas desde que estou armado com uma certa ferramenta portátil, estou me divertindo muito mais.

Acabei de invadir a rede da facul para usar a conexão de internet daqui. Não foi propriamente uma invasão pq num quebrei nenhuma senha e num entrei em nenhum servidor.

Foi um lance meio warchalck (acho que é essa a palavra), que nem a galera fazia logo que começaram a surgir as redes wireless. Entra, pega informações da rede, e acessa a internet através dela. Com a diferença q eu já sabia informações da rede e estou usando um cabo comum.

É, foi fácil. Da próxima vez, faço isso no linux q é mais seguro pra mim. Bom fds a todos.

sexta-feira, agosto 06, 2004

Encontrando BUGS

Você acha que seu computador é bom? Que está livre dos bugs? Eu não acho. E trago em primeira mão um bug do WINZIP 9 (notem q é a versão mais recente...)

- pegue um arquivo .ZIP qualquer
- renomeie inserindo uns 3 ou 4 "pontos" antes da extensão (ou no final do arquivo, se vc não vê a extensão). vai ficar algo do tipo "arquivo....ZIP"
- clique com o botão direito e selecione "extract to folder XXX"

Aprecie a tela de erro q vc criou. para recuperar seu arquivo ZIP, apenas tire os pontos em excesso antes da extensão.

Classificação: BUG
Periculosidade: Mínima
Multiplicabilidade: Mínima

Só acontece comigo mesmo....

Intel vs. AMD... virando o jogo.

Comparing the [AMD Atlhon 64] 3500+ to an equivalent Pentium 4 from Intel is a little more difficult. The 3500+'s $345 street price is sandwiched between the Pentium 4 3.2GHz at $251 and the 3.4GHz at $397. That doesn't take into account Intel's latest LGA775 chips, but those require virtually a system-wide upgrade. However, LGA775 or not, it's tough to recommend a Pentium 4 of any speed unless you spend the majority of your time encoding video or using multi-threaded apps that take advantage of Hyper-Threading's second virtual processor. Prescott's toasty tendencies don't help matters either, making the Athlon 64 a safer bet that could become even more compelling when Windows XP for 64-bit Extended Systems is—barring further delays—finally released next year.


Li este trecho no site Tech Report (link no título do post). Mais e mais gente recomenda AMD profissionalmente, e em todas as características! Olha a Intel caindo no conceito de quem entende de hardware.... deve ser por isso q ela investe tanto em propaganda! Pra pegar o cliente desavisado! hehehe...

Na boa, o único processador da Intel que eu acho respeitável é o Pentium M (parte da plataforma Centrino). Ele é derivado do Pentium3 e não tem nada a ver com o lixão do Pentium 4. Além de ainda superar a AMD na questão de economia de energia - a AMD só não tem um bom processador para notebook, não pelo menos até o Athlon 64 entrar nesse mundo com os dois pés.

De resto, minha opinião é igual a deste site: é difícil recomendar um Pentium 4 de qualquer velocidade e a tendência de se tranformar em torradeira do novo P4 Prescott também não ajuda.

quarta-feira, agosto 04, 2004

Que SO eu sou?

You are Slackware Linux. You are the brightest among your peers, but are often mistaken as insane.  Your elegant solutions to problems often take a little longer, but require much less effort to complete.
Which OS are You?

terça-feira, agosto 03, 2004

Solidariedade

Chegou na minha caixa postal do Orkut e eu passei batido. Mas me falaram sobre essa mensagem e eu não pude deixar de ler. Como sou um cara muito solidário (soltem as risadas agora) decidi postar no meu blog este desabafo sincero - que não deixa de ser trágico e cômico. Por isto está aqui. hmmm.... eu não devia ter dito esta frase...

Vc conhece o Marcelo?

Olá. Mais uma vez me apresento: eu sou Claudia Giane, 30 anos, Recife. Alguém de vocês conhece o Marcelo Brahemcha, um rapaz bonito, branquinho, dentista, tranquilo, simpático? Pois é, ele foi meu namorado. Ainda somos amigos (bem, eu acho, pelo menos eu tento MUITO. Mas vocês sabem como são os homens: turrões, confusos, agem como adolescentes...enfim, têm cabeça dura que nem...nada se compara! Mas, enfim, ele é cabeça dura e eu certamente sou maluca. Há tempos que o namoro acabou mas sabe que ele não sai do meu coração? Já tentei tudo, até outros namorados...mas ele foi o primeiro e único que realmente amei. Fui totalmente fiel, companheira, amiga, tentei tudo pra me dar bem com a família dele (adooooro a sobrinha dele), adorando as virtudes e fraquezas dele. Pronta pra estar ao lado em qualquer tempestade. Pronta pra amá-lo com todas as forças, de modo que nunca foi ou será amado. Uma amizade fiel de modo que ele jamais terá igual. Não é uma praga (quero que ele seja feliz, acima de tudo), é uma constatação. Vcs, homens e mulheres desta comunidade, falando seriamente, podem me dizer: alguém assim como eu, que o ame deste modo, que o perdoe mesmo ele tendo acabado o namoro quando eu mais precisei dele...ele achará fácil alguém assim como eu? Enfim...se o conhecerem, dêem uma "cabongada" na cabeça dele (brincadeira!!!), o alertem disso, caramba!!!! Eu o perdôo, aceito as falhas dele, amo as qualidades dele (coisas que ele mesmo dizia que poucos viam...e eu vejo qualidades aos milhões). Tudo porque quero que seja assim? Não. Quem dera eu nem lembrasse dele! Mas descobri que não mando em meu coração, ele que manda em mim e ele teima em amar o Marcelo! Enfim, dá pra alguém aí dizer isso a ele? Obrigada. Sei que vocês aí dessa cidade lindinha são ótimos. E não é uma cidade tão grande a ponto que ninguém aqui o conheça. Então...conto com vcs! Deus os abençoe a todos e os faça bastante felizes.
Beijos.

Claudia Giane
PS> avisa a ele que estou tentando falar com ele sobre o concurso, ok?

This message was sent to community 'Jundiaí'.
Claudia - http://www.orkut.com/ProfileP.aspx?cmd=sts&uid=13447189308077868494

Sessão: Genéricos. Prateleira 2.

SIGNIFICADOS

Solidão é uma ilha com saudade de barco. Saudade é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue. Lembrança é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo. Autorização é quando a coisa é tão importante que só dizer "eu deixo" é pouco. Pouco é menos da metade. Muito é quando os dedos da mão não são suficientes. Desespero são dez milhões de fogareiros acesos dentro de sua cabeça. Angústia é um nó muito apertado bem no meio do sossego. Agonia é quando o maestro de você se perde completamente. Preocupação é uma cola que não deixa o que ainda não aconteceu sair de seu pensamento. Indecisão é quando você sabe muito bem o que quer mas acha que devia querer outra coisa. Certeza é quando a idéia cansa de procurar e pára. Intuição é quando seu coração dá um pulinho no futuro e volta rápido. Pressentimento é quando passa em você o trailer de um filme que pode ser que nem exista. Renúncia é um não que não queria ser ele. Sucesso é quando você faz o que sempre fez só que todo mundo percebe. Vaidade é um espelho onisciente, onipotente e onipresente. Vergonha é um pano preto que você quer pra se cobrir naquela hora. Orgulho é uma guarita entre você e o da frente. Ansiedade é quando sempre faltam 5 minutos para o que quer que seja. Indiferença é quando os minutos não se interessam por nada em especial. Interesse é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento. Sentimento é a língua que o coração usa quando precisa mandar algum recado. Raiva é quando o cachorro que mora em você mostra os dentes. Tristeza é uma mão gigante que aperta seu coração. Alegria é um bloco de Carnaval que não liga se não é Fevereiro... Felicidade é um agora que não tem pressa nenhuma. Amizade é quando você não faz questão de você e se empresta pros outros. Decepção é quando você risca em algo ou em alguém um xis preto ou vermelho. Desilusão é quando anoitece em você contra a vontade do dia. Culpa é quando você cisma que podia ter feito diferente, mas, geralmente, não podia. Perdão é quando o Natal acontece em outra época do ano. Desculpa é uma frase que pretende ser um beijo. Excitação é quando os beijos estão desatinados pra sair de sua boca depressa. Desatino é um desataque de prudência. Prudência é um buraco de fechadura na porta do tempo. Lucidez é um acesso de loucura ao contrário. Razão é quando o cuidado aproveita que a emoção está dormindo e assume o mandato. Emoção é um tango que ainda não foi feito. Ainda é quando a vontade está no meio do caminho. Vontade é um desejo que cisma que você é a casa dele. Desejo é uma boca com sede. Paixão é quando apesar da palavra "perigo " o desejo chega e entra... Amor é quando a paixão não tem outro compromisso marcado. Não. Amor é um exagero... também não. É um "desadoro"... Uma batelada? Um exame, um dilúvio, um mundaréu, uma insanidade, um destempero, um despropósito, um descontrole, uma necessidade, um desapego? Talvez porque não tivesse sentido, talvez porque não houvesse explicação, esse negócio de amor não sei explicar.

Adriana Falcão, revista VEJA


Este belo texto recebi de minha amiga Sabine (se é que ela ainda assina assim) via e-mail. Hoje. E cá estou eu postando para manter a rotatividade... hehehe.

A maior coincidência foi ter encontrado um colega do teatro (que também saiu, diga-se) trabalhando no Carrefour/Tim ontem, na hora que eu deveria estar em aula. Ficamos batendo papo sobre assuntos aleatórios enquanto eu escolhia o modelo do celular que quero comprar e aí quem me entra na loja? A Sabine, oras.

Bom, sei que a essa altura a primeira aula já estava chegando ao fim, e fui embora pra facul. Nem deu pra conversar, mas tudo bem, ela me mandou este texto legal e aqui está sua lembrança.

segunda-feira, agosto 02, 2004

Prazer a conhecer.

É engraçado como o mundo é mundano, se me permitem o trocadilho. Neste exato momento estou eu aqui, sentado na porta do apartamento da "minha" namorada (justamente porquê o mesmo está vazio) e finalmente consigo parar por poucos minutos do ritmo agitado do mundo moderno que devora nossas vidas e mentes num instante desconhecido tirando nosso fôlego tal qual uma frase infinita sem vírgulas pontos ou pausas para se respirar e continua assim por muito e muito e muito temo até um ponto onde uma palavra se junta com outra sem fazer mais sentido mas faz e não entendemos e mesmo assim a frase continua sem e sem e sem e sem parar.

Mas este não é o ponto. É apenas a introdução. O ponto onde quero chegar é um pouco mais difícil de se achar do que o ponto G. Sim, porquê todo mundo pensa que é um desafortunado na vida quando ouve alguém falando que atingiu o que parece ser impossível: comprar um carro, ter uma casa própria, fazer aquela viagem internacional, alcançar o sucesso profissional (e ser reconhecido!), conquistar um lindo companheiro(a) e ter um monte de pimpolhos felizes e gordos.

Talvez tenhamos falado de coisas muito subjetivas até aqui. Para os outros 80% (talvez mais) da população brasileira, se sente desafortunado quem ouve (isso se já não for surdo...) alguém falando que conseguiu pagar a conta do telefone, matriculou o filho na escola pública, conseguiu comprar arroz para alimentar a família inteira, arranjou um canto quente onde dormir numa noite fria, teve a sorte de ganhar um pedaço de pão velho ou sobreviveu a um atropelamento sendo atendido pelo SUS.

Sendo um pouco mais egocêntrico, minha fortuna neste instante é fazer a maldita lâmpada deste corredor ficar acesa por mais de um minuto e dez segundos (nem me incomodo com o chão frio). Coisas da modernidade, sensor de presença só sente quem se mexe. E isso me leva a levantar os braços repetidamente a cada um minuto e dez segundos.

Ainda não chegamos ao ponto, mas evoluímos: somente quem se mexe acende a lâmpada. Ou, trocando em míudos, apenas quem corre atrás de realizar o que quer da vida que atinge seus objetivos. Não importa quais sejam (esta é a graça - e desgraça - do lívre-arbítrio). Existem dezenas ou centenas de livros de auto-ajuda disponíveis para quem se interessar mais por este assunto, portanto daremos prosseguimento ao raciocínio.

O chato do lívre-arbítrio é que nunca temos referências. Não estou falando de referências morais ou éticas - estas qualquer ser que viva em comunidade desenvolve. Não temos referências internas. Como chegamos a este mundo pelados, não temos meios de saber quando estaremos vestidos adequadamente. Esta é uma comparação absurda e fiel: você chega pelado a um lugar qualquer. Com muito esforço, consegue algumas vestimentas - mas roupa é um negócio raro! - e você demora anos para experimentar e se adaptar a uma, isso se conseguir comprar ou encontrar.

Façamos um exercício de imaginação. Compare cada peça de roupa com um sonho que desejamos realizar. Ter um carro, uma casa, um amor, ou até pagar a conta do telefone. Com este simples e rídiculo exercício pode-se compreender que realmente não temos referências internas. Quando conseguimos alguma roupa, não temos nenhum conhecimento se ela nos aquece o tanto que precisamos, se esta roupa dá o conforto que nossa alma busca, se esta roupa protege do frio.

O pior é que não adianta pedirmos a opinião dos outros. Como cada um veste uma roupa única e não podemos "trocá-las" neste mundo imaginado, nenhuma outra pessoa no mundo poderá nos dizer: "- O roupão que você veste é o certo para você. Da medida correta, te protegerá e confortará pela vida inteira.". E vivemos na agonia de ter pouco sem saber, e, devido à nossa ignorância, temos um medo constante de arriscar trocar este pouco por um outro pouco menor ainda. Uma troca que poderia nos salvar de morrer devido ao frio que faz lá fora, no mundo real.

Assim fecha-se o ponto desta discussão. Prazer sexual, sucesso profissional, realização emocional, boa situação monetária. De nada valem estes trapos que vestimos, se não temos como saber se eles nos protegerão do frio. E é isto que quero alcançar: conhecimento, sabedoria. É arranjar um short (mesmo que velho e surrado) e saber: "- Esta roupa foi feita para mim!". Não quero o excesso, a lúxuria, nem a glória ou a gula. Quero apenas a parte que me cabe dos prazeres da vida.

Quero o REAL prazer sexual, o REAL sucesso profissional, a REAL realização emocional, a REAL boa situação financeira. Apenas o que baste para me proteger do frio. Nada além da parte que me cabe neste latífundio.

Somente pelo caráter informativo: pelo que me lembro, este é o quarto texto de minha autoria por aqui que é um pouco maior do que uma opinião simples sobre qualquer assunto aleatório.

Quero só lembrar os desavisados de plantão que não sou virgem não, senhores(as) apressados e de conclusões mais apressadas ainda. Este é um texto que procura fazer uma reflexão sobre o que considero um "mal moderno" (dentre muitos). Uma mistura de gula com ambição, que fez nascer os metrosexuais e toda uma gama de seres que juntam muito de tudo - apenas para não fazer nada com isto.